Enxaguatório bucal fitoterápico à base de Libidibia ferrea: controle microbiológico, características organolépticas, sedimentação, pH e densidade

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-04

RESUMO

Introdução A Fitoterapia é o estudo de plantas medicinais e suas aplicabilidades para a cura de doenças em geral, constituindo um método terapêutico que pode ser utilizado para a prevenção e tratamento de doenças bucais. Dentre as plantas estudadas, a Libidibia ferrea, conhecida como jucá ou pau ferro, é bastante utilizada na medicina popular por apresentar propriedades terapêuticas anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana e antitérmica. Objetivo Avaliar, in vitro, a estabilidade farmacológica de um enxaguatório bucal fitoterápico à base do extrato de Libidibia ferrea (228.022 - INPA). Material e método Foi realizado o controle microbiológico do enxaguatório através da determinação do número total de microrganismos de Salmonella sp., Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus; foram analisadas as características organolépticas (cor, odor, brilho e consistência), sedimentação (centrífuga), aferição do pH (peagâmetro) e densidade (picnômetro). Resultado O enxaguatório mostrou-se ausente de microrganismos e não foram observadas alterações das características organolépticas e sedimentação. Os valores médios de pH foram de 6,21, 6,15 e 5,85 nos tempos de armazenamento de 0, 30 e 60 dias, respectivamente, e de densidade 1,029, 1,033 e 1,035 g/ mL, respectivamente, porém sem interferência na característica final da formulação. Conclusão O enxaguatório à base de Libidibia ferrea apresentou condições de estabilidade e qualidade farmacológicas.

ASSUNTO(S)

fitoterapia odontologia higiene bucal

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