Envolvimento do fator de relaxamento derivado do endotelio na resposta inflamatoria aguda
AUTOR(ES)
Cleria Maria Moreno Giraldelo
DATA DE PUBLICAÇÃO
1993
RESUMO
Neste trabalho investigamos os efeitos de D-, L-nitro arginina metil éster (LNAME), D-, L-arginina, L-arginina meti! éster (L-AME) e L-arginina etil éster (L-AEE) em edema de pata em rato; descrevemos também os efeitos de Larginina, L-NAME e NG-monometil L-arginina (L-NMMA) em mastócitos isolados do peritôneo de rato. L-NAME (0.15 J.µmol/pata) reduziu significativamente o edema de pata induzido por BK e 5-HT. L-arginina, D-arginina e D-NAME, nestas mesmas doses, não interferiram na. resposta edematogênica induzida por BK e 5-HT. Em contraste, L- e O-arginina, L- e D-NAME, L-AME e L-AEE, na dose de 15 µmol/pata, aumentaram significativamente o edema de pata induzido por BK e 5-HT. O pré-tratamento dos animais com uma mistura de mepiramina (antagonista H1) e metisergida (antagonista de 5-HT) aboliu o aumento produzido pelo lNAME, L-arginina e L-AME no edema de pata induzido por BK. Resultado semelhante foi observado em animais que tiveram seus estoques de histamina e serotonina cronicamente depletados. A indometacina (inibidor da ciclooxigenase) e WEB 2086 (antagonista de PAF) não tiveram efeito no aumento produzido por L-NAME no edema de pata induzido por BK e 5-HT. L-NAME e L-arginina interferiram na detecção de histamina por fluorimetria. L-arginina, L-NMMA e L-NAME, em concentração de 300 µM, não afetaram significativamente a liberação de histamina in vitro induzida por composto 48/80, quando medida através de radio-imunoensaio. L-arginina, L-NMMA e L-NAME induziram liberação de histamina em 40% dos experimentos apenas e esta liberação foi significativamente menor ( <10%) quando comparada com à liberação de histamina induzida por composto 48/80 ( >40%). Estes resultados indicam que a inibição observada com doses baixas de L-NAME é devido a inibição da síntese de NO. O aumento observado com doses altas de todos os análogos de arginina estudados é devido à degranulação de mastócitos in vivo. Contudo, este fenômeno provavelmente se deve à carga catiônica que estas substâncias apresentam, independente da via L-arginina-NO
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