Envelhecimento bem-sucedido e participação numa Universidade para a terceira idade

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1998

RESUMO

Os objetivos desta pesquisa foram levantar opiniões de alunos de uma Universidade da Terceira Idade quanto a efeitos de participação sobre o bem-estar subjetivo; a auto-imagem e o cumprimento de expectativas ao programa iniciado um ano antes. Participaram 40 mulheres de 40 a 89 anos (61% tinham mais de 60 anos); 40% casadas e 36,5% viúvas; 20% donas-de-casa, 37,5% aposentadas e 42,5% trabalhavam; 34% tinham escolaridade primária, 19,5% ginasial, 24,5% colegial e 22% universitária. O instrumento continha 16 escalas de cinco pontos, avaliando variáveis psicossociais. Análises univariadas e multivariadas mostraram efeitos positivos sobre o auto-conceito (melhoria da valorização e da aceitação social, do respeito e da auto-confiança); a auto-eficiência (indicada pelos benefícios percebidos sobre a cognição e a produtividade relacionadas à oportunidade de aumento dos conhecimentos, aperfeiçoamento pessoal, expressão dos contatos sociais e utilização mais proveitosa do tempo livre); o bem-estar subjetivo (indicado pelos ganhos percebidos em saúde física, atitudes em relação aos idosos, satisfação na vida, capacidade física percebida, perspectiva de futuro, atividade e relações (familiares) e perspectiva sobre o curso de vida (estratégias de enfrentamento de morte e atitudes em relação aos jovens). Independentemente do nível educacional do status conjugal e da ocupação, as mulheres de 60 a 69 anos diferiram estatisticamente das demais em relação aos ganhos percebidos quanto ao conhecimento, aos contatos sociais e ao aperfeiçoamento pessoal; as mulheres de 50 a 59 anos enfatizaram as oportunidades para contato social - todas se declararam satisfeitas com a melhor utilização do tempo livre propiciada pelo programa.

ASSUNTO(S)

velhice gerontologia idosos

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