Entre ruas e casas: mulheres, racialização e redes de vizinhança na cidade de São Paulo, 1776

AUTOR(ES)
FONTE

Topoi (Rio de Janeiro)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO O presente artigo constrói uma articulação entre a análise das informações extraídas da Lista Geral de População de 1776 e sua territorialização, baseada no desenho da Planta da Cidade de São Paulo, de 1810. As fontes censitárias permitem trazer à luz populações frequentemente obliteradas pelas documentações oficiais, tais como livres pobres, escravizados e mulheres. Além da visada geral sobre os habitantes da cidade no período, a espacialização dos dados do arrolamento em questão possibilita examinar a conformação de grupos sociais e a criação de redes de vizinhança, elucidando assim estratégias sociais e modos de vida dos contingentes subalternizados. O estudo ora apresentado indica como a proximidade de moradia e concentração territorial era central para a sobrevivência de mulheres chefes de domicílio e população negra e “parda” na São Paulo setecentista.

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