Entre o sagrado e o profano : a poesia de Hilda Hilst em Poemas malditos, gozosos e devotos
AUTOR(ES)
Aline Tobal Delfini
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Esta pesquisa propõe demonstrar, em geral, os aspectos poéticos e estéticos da obra Poemas malditos, gozosos e devotos de Hilda Hilst. Tratando-se dessa obra cabe nesse trabalho a explicação dos termos: sagrado e profano, pois são a essência para o entendimento dos poemas contidos nessa obra, sendo demonstrado alguns deles para evidenciar também a forma que o eu-lírico trata o seu amado, às vezes parece um ser humanizado e outras vezes parece um ser divino, de maior grandeza, carcterizado em outro plano, metafísico em que é necessário passar pelo profano para atingir o sagrado, pois ambos os termos estão entrelaçados, sendo impossível falar de um sem tocarno outro.Assim o eu-lírico demonstra que só é possível atingir o sagrado através da transcendência do ser para o outro plano. Essess poemas, na maioria , trazem a mesma mensagem através de uma constante tensão entre as palavras, pois através do entendimento delas o leitor conseguirá desencadear os mistérios da poesia de Hilda Hilst.
ASSUNTO(S)
hilda hilst letras poesia brasileira brazilian poesy hilda hilst
Documentos Relacionados
- Os ofícios do sacro em poemas malditos, gozosos e devotos de Hilda Hilst
- A Personificação Demoníaca de Deus em “Poemas malditos, gozosos e devotos”, de Hilda Hilst
- Faces do sem nome: o imaginário de Deus em poemas malditos, gozosos e devotos, de Hilda Hilst
- Kadosh and the Sacrality of Hilda Hilst
- O sagrado e o profano na poesia de Mário de Andrade