Enteroparasitas em pacientes infectados pelo HIV-1/AIDS em uma unidade de referência do noroeste paulista na era da terapia antirretroviral de alto impacto

AUTOR(ES)

Cardoso, Luciana Ventura, Galisteu, Katia Jaira, Schiesari Júnior, Arlindo, Chahla, Luana Aparecida Oliveira Abou, Canille, Rafaela Moreira da Silva, Belloto, Marcus Vinicius Tereza, Franco, Célia, Maia, Irineu Luiz, Rossit, Andréa Regina Baptista, Machado, Ricardo Luiz Dantas

FONTE

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/11/2011

RESUMO

INTRODUÇÃO: Descrevemos a epidemiologia de enteroparasitoses em pacientes de um serviço de referência de AIDS, no noroeste paulista, Brasil. MÉTODOS: Durante o período de janeiro de 1998 a dezembro de 2008, foi realizado este estudo retrospectivo por meio da análise dos prontuários dos pacientes diagnosticados com HIV-1/AIDS atendidos no Ambulatório de Doenças Infecto-Parasitárias do Hospital de Base, São José do Rio Preto, São Paulo. As análises estatísticas foram realizadas usando a versão 2.4.1 do software estatístico R. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: O protozoário mais frequente foi o Isospora belli (4,2%), seguido da Giardia lamblia (3,5%), Entamoeba coli (2,8%) e Criptosporidium parvum (0,3%). O Ancylostoma duodenalis (1,4%) foi o helminto mais detectado, enquanto a Taenia saginata e o Strongiloides stercoralis foram observados em 0,7% das amostras. Os resultados mostraram que a diarreia foi significativamente associada com giardíase e isosporíase. Entretanto, nenhuma associação foi observada entre as contagens de células T CD4+, carga viral e da característica de qualquer parasita em particular. CONCLUSÕES: Nossos dados podem ser úteis para futuras comparações com outras regiões do Brasil e outros países em desenvolvimento. Os dados também podem fornecer pistas importantes para a melhoria da compreensão, prevenção e controle de parasitas entéricos em todo o mundo.

ASSUNTO(S)

epidemiologia hiv-1 aids enteroparasitas haart brasil

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