ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE GUANANDI (Calophyllum brasiliense CAMBESS) UTILIZANDO O ÁCIDO INDOL-BUTÍRICO

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO O reflorestamento comercial de espécies nativas brasileiras, visando à produção de madeira nobre para serraria, tem se intensificado nos últimos anos em diversas regiões do Brasil. Dentre as espécies nativas potenciais que veem sendo plantadas por empresas do setor florestal, o guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.) é destaque, uma espécie com ampla distribuição natural, alta adaptabilidade a diferentes condições de solo e clima, boa forma fuste e ótima qualidade madeira. O desenvolvimento de um bom programa de melhoramento genético requer prioridade para a obtenção de ganhos de produtividade e rendimento no médio e longo prazo. Nesta linha de pesquisa, o estudo das técnicas de propagação vegetativa, visando abreviar etapas no melhoramento florestal e viabilizar a produção maciça de material melhorado, tem importância fundamental no sucesso do programa de melhoramento. Com objetivo de avaliar a viabilidade da propagação vegetativa da espécie, foram realizados dois experimentos sucessivos, instalados e avaliados ao longo de dois anos, a fim de identificar os melhores tipos de estacas, doses de hormônio e manejo. Foram testados diferentes tipos de estacas, submetidas a doses crescentes de ácido indolbutírico (AIB), avaliados principalmente os dados de sobrevivência, emissão de brotos e formação de raiz. Os resultados indicaram que a espécie se mostrou viável a propagação vegetativa, obtendo índices de 85% a 90% de enraizamento de estacas provenientes de mudas, para as doses de ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações entre 3.000 a 7.000 mg.L-1. Para as estacas de brotações da base de árvores adultas 3.000 mg.L-1 foi a melhor dose de AIB.

ASSUNTO(S)

programas de melhoramento raízes propagação vegetative

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