”Enlouquecer com”: o caso Ferenczi e algumas questões para a psicanálise contemporânea
AUTOR(ES)
Molin, Eugênio Canesin Dal; Klein, Thais; Molin, Isabella Silva Borghesi Dal; Coelho Junior, Nelson Ernesto
FONTE
Rev. latinoam. psicopatol. fundam.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
A partir do “caso Ferenczi”, como identificado em um texto de sua paciente/analista, Elizabeth Severn, o artigo apresenta e desenvolve três questões pertinentes à psicanálise contemporânea: uma crítica à ênfase na leitura diagnóstica, em especial quando normatizadora; a criação de espaços intersubjetivos em análise, e sua dimensão potencial; e a maneira como a “loucura”, uma vez compartilhada, é psiquicamente mobilizadora e permite a emergência de conteúdos relevantes tanto para o paciente como para o analista. Discute-se se possibilidade de adotar uma posição não normativa frente aos elementos disruptivos do psiquismo do outro não seria, ao menos em parte, resultado da capacidade do analista em transitar por entre fragmentos de seu próprio psiquismo.
Documentos Relacionados
- Freud e Ferenczi: algumas considerações sobre a criação da primeira cadeira de psicanálise na universidade
- O QUE É A PSICANÁLISE? SÁNDOR FERENCZI E SUA REPETIÇÃO NO ARQUIVO PSICANALÍTICO
- Enlouquecer o texto da lei: a violência dos traços autobiográficos na literatura brasileira contemporânea
- Sexualidade, gênero e identidade: questões para a psicanálise
- Financiando o SUS: algumas questões para o debate