Enfisema subcutâneo: uma forma diferente de diagnosticar

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-02

RESUMO

Resumo Introdução: O enfisema subcutâneo é uma condição clínica que ocorre quando o ar entra nos tecidos sob a pele. Isso pode ocorrer em qualquer parte do corpo, dependendo do tipo de patologia. O local mais comum é sob a pele que cobre a parede torácica ou o pescoço. É caracterizado por inchaço indolor de tecidos. O sinal clínico clássico é a sensação de crepitação quando se toca a região afetada, assemelhando-se à sensação de se tocar uma esponja. Objetivo: Descrever uma nova maneira de diagnosticar enfisema subcutâneo. Método: Este achado foi uma serendipidade, caracterizada por inspeção clínica de pacientes com enfisema subcutâneo com uso de estetoscópio. Além da auscultação do tórax do paciente, o estetoscópio foi suavemente pressionado contra a pele com enfisema subcutâneo, sendo possível detectar um ruído diferente. Resultados: Essa nova maneira de diagnosticar enfisema subcutâneo consiste em pressionar o diafragma do estetoscópio contra a pele do paciente supostamente afetada por enfisema subcutâneo, sendo possível ouvir o ruído de pequenas bolhas estourando. O ruído de crepitações tem uma energia de emissão acústica que varia de 750-1.200 Hz, considerada alta frequência. Conclusão: Atualmente, o uso de métodos de imagem é generalizado em todo o mundo, mas gostaríamos de fortalecer o valor do exame clínico. Embora a ausculta seja um método de diagnóstico essencial, foi subestimado à medida que os cuidados de saúde e os medicamentos avançaram. Propomos uma maneira diferente de diagnosticar enfisema subcutâneo.

ASSUNTO(S)

enfisema subcutâneo pneumotórax tórax

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