Energia digestível do glicerol bruto para o pacu e o jundiá
AUTOR(ES)
Balen, Rafael Ernesto, Tetu, Patrick Nereu, Bombardelli, Robie Allan, Pozza, Paulo Cesar, Meurer, Fábio
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014
RESUMO
O aumento na produção mundial de biodiesel está gerando um excesso de glicerol, sem destinação definida. Uma alternativa para superar este problema é seu uso como fonte de energia na alimentação animal. No Brasil, o pacu (Piaractus mesopotamicus) é uma das espécies de peixes nativas mais cultivadas, enquanto que o jundiá (Rhamdia quelen) é apropriado para a produção na região subtropical. Considerando a falta de conhecimento sobre a utilização do glicerol bruto em rações para espécies de peixes Neotropicais, determinaram-se os coeficientes de digestibilidade aparente (CDAs) para a energia do glicerol bruto em P. mesopotamicus e R. quelen. A digestibilidade e o conteúdo de energia digestível do glicerol bruto podem ser considerados excelentes, mesmo quando comparados à energia de ingredientes comuns, como o milho e o trigo, apresentando para energia CDA de 0,97 e 0,89, e 15,2 e 13,95MJ kg-1 de energia digestível para o pacu e o jundiá, respectivamente. Por fim, o glicerol bruto é um ingrediente energético com bom potencial para dietas de peixes nativos do Brasil.
ASSUNTO(S)
subproduto glicerina energia não-proteica nutrição
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