Encontrando pontes para o divino: halal, haram e as práticas alimentares em comunidades muçulmanas sunitas e xiitas do Rio de Janeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Religião & Sociedade

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo: Abster-se de alimentos específicos e observar rituais culinários é como religiosos alimentam corpo e alma, diz Abu Salem (2015). Este artigo aborda experiências entre muçulmanos xiitas e sunitas do Rio de Janeiro em escolhas alimentares, contemplando conceitos de halal (lícito) e haram (impuro). Líderes do Islã têm prescrições para evitação de comidas impuras, como porco e bebidas alcoólicas. Encontrar carnes halal no Brasil não é fácil: pressupõe abate bastante específico, contudo, o país é um exportador significativo. Comunidades diaspóricas podem optar por ressignificar seus hábitos em prol de uma religiosidade minoritária, como é com o Islã no Brasil. Por vezes, é preciso dar conta de dilemas cotidianos, entre desejos individuais e normas ligadas ao grupo, com cargas simbólicas compartilhadas e particulares.

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