EMPRESAS ESTATAIS E CONSERVADORISMO CONTÁBIL: UMA ANÁLISE DAS EMPRESAS DA BM&F BOVESPA
AUTOR(ES)
Scalzer, Rodrigo Simonassi, Beiruth, Aziz Xavier, Reina, Donizete
FONTE
REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO O conservadorismo contábil tem influenciado nas decisões das empresas. No contexto internacional, a intervenção dos governos na atividade das empresas é fortemente observada, conforme afirmam alguns autores. No contexto brasileiro, além da influência do conservadorismo contábil as empresas são influenciadas pela estrutura jurídica-cultural code law. Nessa perspectiva, o presente estudo, busca analisar se as empresas estatais brasileiras seriam mais conservadoras do que as empresas não estatais no mercado brasileiro, sob a ótica do Modelo de Basu (1997) que define o conservadorismo como o grau de reconhecimento assimétrico do mercado para boas e más notícias. Essa hipótese decorre de evidências internacionais de que empresas estatais possuem incentivos de apresentar resultados maiores como forma de demonstrar uma boa imagem do governo. Como estratégia metodológica esta pesquisa adotou o Modelo de Basu (1997), adaptado às empresas brasileiras no período de 2010 a 2013, com adoção de estatística descritiva e método quantitativo, sendo os dados coletados da base de dados do software Economática®. Os principais resultados foram: foi possível aceitar a hipótese de que as empresas estatais são menos conservadoras do que as demais empresas da BM&F Bovespa, enquanto queempresas com ações negociadas na BM&F Bovespa, não reconhecem as boas notícias mais rapidamente do que as más notícias; observou-se conservadorismo contábil nas empresas que publicaram informações em conformidade normas contábeis exigidas a partir da Lei 11.638/08, entre o período de 2010 a 2013, sendo estatisticamente significante a 10%; entre outros resultados.
ASSUNTO(S)
empresas estatais conservadorismo contábil modelo de basu
Documentos Relacionados
- Legitimidade, governança corporativa e desempenho: análise das empresas da BM&F Bovespa
- Análise do modelo de três fatores aplicado à BM&F Bovespa
- Impactos de restrições sobre empresas listadas na BM&F Bovespa : um survey a partir da crise de 2008/09
- Análise das operações de cross hedge do bezerro e do hedge do boi gordo no mercado futuro da BM&F
- Análise do Desempenho de Longo Prazo dos IPOs de empresas com participação prévia de fundos de Private Equity e Venture Capital de 2004 a 2011 na BM&F Bovespa