Emprego Industrial no Brasil: Análise de Curto e Longo Prazos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Economia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-09

RESUMO

O objetivo deste artigo é estimar os parâmetros do modelo dinâmico de demanda por trabalho com os dados da PIM/IBGE entre janeiro de 1985 e agosto de 1999. Trabalha-se com uma equação de ajustamento parcial do emprego industrial, contendo como variáveis explicativas o produto e o custo salarial real médio. Como há sinais de que as variáveis analisadas são não-estacionárias, estima-se também uma relação de co-integração e o modelo de vetor de correção de erros (VECM) correspondente. Os procedimentos para a estimação da matriz de co-integração e do VECM levam em conta as restrições impostas pela equação de Euler do modelo linear quadrático, conforme demonstrado em Dolado et alii (1991). As estimativas da elasticidade produto do emprego no curto prazo se situam entre 0,025 e 0,037, enquanto a elasticidade custo salarial do emprego no curto prazo se situa entre zero e -0,026. Já no longo prazo, os resultados são mais dispersos, dependendo da especificação utilizada.

ASSUNTO(S)

demanda por trabalho emprego industrial não-estacionariedade

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