Emprego e avaliação em médio prazo da cúspide de homoenxerto decelularizado na correção da tetralogia de Fallot

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-06

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a técnica de preparo e a evolução ecocardiográfica das cúspides de homoenxerto decelularizado utilizadas em pacientes com tetralogia de Fallot. MÉTODOS: No período de março de 2005 a agosto de 2007, 15 pacientes foram submetidos ao implante deste tipo de enxerto e foram acompanhados clinicamente e com ecocardiograma para avaliar o resultado morfofuncional dos enxertos. RESULTADOS: O acompanhamento médio foi de 12,7 meses (1-25 meses). A análise ecocardiográfica em médio prazo revelou: insuficiência pulmonar leve em nove (60%) pacientes, moderada em três (20%) e importante em três (20%); a função sistólica do ventrículo direito esteve preservada em 13 (86,7%) pacientes e com disfunção leve em dois (13,3%); 11 (73,4%) pacientes não apresentaram gradientes na via de saída do ventrículo direito (VD), e em quatro (26,6%) pacientes evidenciou-se a presença de estenose leve; a mobilidade da cúspide foi normal em todos os pacientes; não houve espessamento maior de 1,5mm nas cúspides analisadas; não se detectou nenhuma calcificação nas cúspides. Catorze (93,3%) pacientes apresentaram Z score entre -1 e 0,7 e um (6,7%) paciente apresentou anel pulmonar com Z score de + 2,5. CONCLUSÃO: O retalho de homoenxerto decelularizado parece ser uma boa opção para a ampliação da via de saída do VD nos pacientes submetidos à correção total da tetralogia de Fallot em médio prazo.

ASSUNTO(S)

tetralogia de fallot cardiopatias congênitas resultado de tratamento criança seguimentos transplante homólogo

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