Empregados e desempregados: atribuições causais e bem-estar subjetivo
AUTOR(ES)
Moyano-Díaz, Emilio, Gutiérrez Peña, Daniel, Zúñiga Cabrera, Karen, Cornejo, Felipe A.
FONTE
Psicol. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
Analisa-se a relação do desemprego com o bem-estar subjetivo (BS) e o estilo atribucional em uma amostra de 200 participantes (100 desempregados) equirrepartidos por sexo, com média de 36 anos, que completou 4 instrumentos, controlando-se algumas variáveis sociodemográficas. Os desempregados apresentam menor BS (Us≥3,607; Zs≥ -3,409; ps≤0,039) e um estilo atribucional com locus de causalidade externo, instável e de baixo controle (Us≥1332; Zs≥ -8,985; ps≤0,01). Mulheres e homens desempregados têm menores níveis de satisfação com a vida (SV) que seus pares empregados (Mmulheres = 21,38 vs. 24,66; Mhomens = 22,82 vs. 26,10; Us ≥891; Zs ≥-2,479; ps≤ 0,017), mas apresentam o mesmo nível de felicidade (Us ≤1036,500; Zs ≤-1,480; ps ≥1,150), gerando questões para futuros estudos sobre felicidade versus SV em áreas desfavoráveis da vida. Os grupos diferem ao se explicar o desemprego (χ2 (1) = 8,970; p<0,05). Discutem-se os resultados e algumas conjecturas explicativas do que foi obtido.
ASSUNTO(S)
desemprego bem-estar subjetivo atribuições causais
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