Empoderamento de usuários e familiares em saúde mental e em pesquisa avaliativa/interventiva: uma breve comparação entre a tradição anglo-saxônica e a experiência brasileira
AUTOR(ES)
Vasconcelos, Eduardo Mourão
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-10
RESUMO
O objeto deste artigo são as principais características das tradições e experiências de empoderamento de usuários e familiares em abordagens e serviços de saúde mental em países anglo-saxônicos e no Brasil, e suas repercussões e estratégias no campo da pesquisa avaliativa e interventiva em saúde mental. O objetivo é comparar, através de uma breve revisão bibliográfica da literatura, como as tradições de empoderamento se desenvolveram nos dois cenários, a partir de características do contexto econômico, político, social e particularmente cultural. A revisão mostrou como estes contextos geram diferentes perspectivas de valorização da autonomização e empoderamento de usuários e familiares nas políticas sociais em geral e em saúde mental, como também nas apropriações no campo da pesquisa avaliativa e interventiva em saúde mental. Nos países anglo-saxônicos, esta tradição vem se desenvolvendo fortemente há cerca de 4 décadas, e no Brasil as estratégias participacionistas enfatizam mecanismos mistos - profissionais, usuários e familiares juntos -, com a presença dominante dos profissionais, e as iniciativas mais diretamente desenhadas para os usuários e familiares são muito recentes, a partir de 2005.
ASSUNTO(S)
saúde mental empoderamento autonomia pesquisa avaliativa pesquisa interventiva
Documentos Relacionados
- A tradição anglo-saxônica nos estudos organizacionais brasileiros
- O discurso da imprensa brasileira sobre a invasão anglo-saxônica ao Iraque
- A visão de usuários, familiares e profissionais acerca do empoderamento em saúde mental
- Propriedade fundiária na Nortúmbria anglo-saxônica: jurisdição, conflito e confluências (século VIII)
- Experiências brasileiras sobre participação de usuários e familiares na pesquisa em saúde mental