Empatia e reconhecimento de expressões faciais de emoções básicas e complexas em estudantes de Medicina

AUTOR(ES)
FONTE

J. bras. psiquiatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar a empatia e a capacidade de reconhecimento de emoções básicas e complexas e suas correlações em estudantes de Medicina. Métodos O desenho do estudo foi transversal. Foram avaliados 86 alunos do 3º e 4º ano do curso de Medicina de uma faculdade de Medicina do interior do estado de São Paulo com os seguintes instrumentos: (i) escala Jefferson de empatia, (ii) tarefa de Reconhecimento de Expressões Faciais de emoções básicas (REF) e (iii) Reading the mind in the eyes test (RMEt). Resultados A média geral de acertos no REF foi 15,6 (DP: ±2,3). Houve diferença estatisticamente significante no número de acertos da emoção tristeza no sexo feminino comparado com o masculino (t84 = 2,30; p = 0,02). Em relação ao RMEt, a média geral de acertos foi de 26,5 (DP: ±3,3) com diferença estatisticamente significante entre os gêneros com maior número de acertos entre as estudantes do sexo feminino (t84 = 3,43; p < 0,01). O escore total médio na escala de empatia foi 121,3 (DP: ±9,8). Houve correlação positiva fraca entre o escore total da escala de empatia e o número de acertos para a emoção tristeza (r = 0,29; p < 0,01). Conclusão O número de acertos para a emoção tristeza no REF e o escore total do RMEt foi maior no sexo feminino comparado com sexo masculino. Além disso, a empatia parece estar diretamente relacionada com a capacidade de reconhecer a emoção tristeza. Outros estudos parecem pertinentes para avaliar de forma mais profunda aspectos de empatia e reconhecimento de expressões faciais da emoção em estudantes de medicina.

ASSUNTO(S)

empatia reconhecimentos de emoções faciais cognição social estudantes de medicina

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