Emoções e Ensino Crítico de Línguas: uma abordagem político-cultural das emoções de uma professora de Inglês

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. linguist. apl.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

RESUMO Há pouco tempo, o papel das emoções na vida docente, bem como seu impacto na sala de aula de línguas, foi amplamente negligenciado (BENESCH, 2012). Após o advento da “virada afetiva”, o campo da Linguística Aplicada (LA) começou a contemplar estudos sobre emoções (BARCELOS, 2015; PAVLENKO, 2013). Recentemente, a vertente crítica das emoções buscou discutir as relações de ideologia e poder em sua constituição, enfatizando seus aspectos sociais, culturais e políticos (ZEMBYLAS, 2003, 2005). Assim, embasado nas concepções críticas para o ensino de línguas e emoções, buscamos neste estudo de caso discutir como as emoções de uma professora de Inglês de escola pública são formadas, e quais são os fatores que as constituem. Para tanto, analisamos narrativas da professora-participante, que construíram categorias compostas por emoções variadas, tais como: satisfação, medo, insegurança e esperança. Concluímos que a opção pelo ensino crítico de línguas despertou emoções na professora que geram resistência e contestação aos discursos dominantes.

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