Emissão de metano por decomposição de resíduo florestal inundado
AUTOR(ES)
Zanoni, Maria M. V., Zanatta, Josiléia A., Dieckow, Jeferson, Kan, Akemi, Reissmann, Carlos B.
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
A construção de represas pode aumentar a emissão de gases do efeito estufa (GEE), principalmente metano (CH4) pela decomposição anaeróbica dos resíduos florestais, como galhos, ramos, folhas e miscelânea inundados. Objetivou-se, neste estudo, avaliar a emissão de CH4 após a inundação do solo coberto com resíduos florestais. Unidades experimentais foram construídas com tubos de PVC contendo solo e diferentes combinações de dose (0; 21,2; 42,3 e 64,1 Mg ha-1) e tipo de resíduos (folhas, ramos e miscelânea, galhos e composição original) e água de rio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com arranjo fatorial e três repetições. As taxas de emissão de CH4 foram monitoradas em 19 eventos durante um ano (Fevereiro/2012 a Março/2013). Cerca de 75 dias após a incubação do solo com resíduos florestais verificou-se aumento das emissões de CH4, ocorrendo dois picos de emissão, aos 111 e aos 249 dias. A emissão acumulada de CH4 no primeiro ano de alagamento foi de 200 g C m-2 na dose zero, passando a valores próximos a 400 g C m-2 nas doses de 21,2 Mg ha-1 e maiores, não havendo efeito do tipo de resíduo, apenas da dose, como fator isolado.
ASSUNTO(S)
solo alagado fitomassa decomposição anaeróbica metanogênese gases do efeito estufa
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