Emergência de saúde pública: representações sociais entre gestores de um hospital universitário

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-07

RESUMO

OBJETIVO: compreender as representações sociais de emergências de saúde pública entre gestores que experienciaram a Pandemia de Influenza A (H1N1), de 2009. MÉTODO: pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, encontrando na Teoria das Representações Sociais sua fundamentação teórico-metodológica. As informações foram obtidas pelas técnicas de associação livre e de entrevistas semiestruturadas, aplicadas individualmente a gestores que atuavam em diferentes instâncias da estrutura gerencial hierárquica da instituição, durante a emergência pandêmica, num total de 30 participantes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: a análise de conteúdo temática resultou nas categorias: vulnerabilidade, proteção da saúde, descaso - zonas nebulosas da esfera pública e integralidade. As representações sociais de emergências de saúde pública atestam permanências que transitam pela sobrevalorização de discursos negativos ligados ao espaço público da saúde/ensino, naturalização do caráter substancial de epidemia e normativo da ação gerencial. Entretanto, a defesa da educação permanente como necessidade, associada à gestão das emergências, acena possibilidades de mudança na percepção técnico-científica da gestão. CONCLUSÕES: o entendimento do trabalhador da saúde/enfermagem, enquanto ser político, assumindo responsabilidades nos espaços das macro e micropolíticas do Estado, dos hospitais universitários e das equipes de trabalho são caminhos que se desenham para a gestão das emergências.

ASSUNTO(S)

enfermagem gestão em saúde capacidade de resposta ante emergências doenças transmissíveis vírus da influenza a

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