Em torno da noção de subjetivação em psicanálise: entre a dinâmica pulsional, identificação e objeto
AUTOR(ES)
Bilbao, Alejandro; Jofré, Daniel
FONTE
Rev. latinoam. psicopatol. fundam.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-03
RESUMO
O artigo faz uma análise cuidadosa sobre o conceito de subjetivação em psicanálise, evidenciando a relevância que essa categoria adquire para compreender o caráter psíquico e relacional das dinâmicas pulsionais supostas pela teoria psicanalítica. Sem ser uma categoria de análise trabalhada diretamente por Freud em seus estudos clínicos ou metapsicológicos, a subjetivação pode atuar como uma hipótese derivada do trabalho historizante que as pulsões inconscientes cumprem no devir da vida psíquica. Junto com especificar o vínculo que guardam noções, como sujeito, pulsão, identificação, objeto e transferência, a subjetivação permite compreender de melhor maneira a ação clínica realizada pelo exercício do psicanalista. O caráter psíquico e relacional posto em jogo pela noção de subjetivação é finalmente ilustrado por meio de um caso clínico.
Documentos Relacionados
- A noção de representação em psicanálise: da metapsicologia à psicossomática
- Subjetivação na formação em Psicanálise: uma análise institucional de discurso
- A noção de objeto na psicanálise freudiana
- Psicanálise e neurociências: contornos difusos? Notas em torno da noção de plasticidade cerebral
- O lugar do gênero na psicanálise: da metapsicologia às novas formas de subjetivação