Em busca da subjetividade transcendental

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2000

RESUMO

Esta tese é a tentativa de se construir uma lógica da subjetividade moderna. Para tanto, fui buscar na filosofia imagens de pensamento, imagens dogmáticas e imagens livres que deram origem a uma subjetividade estrelar, a uma subjetividade cutânea e a uma subjetividade da profundidade. As obras de Gilles Deleuze e Félix Guattari transformaram-me de uma mera estudante acadêmica a uma topógrafa das linhas infinitas de pensar e entender a vida. Criei uma lógica afetiva e criativa com estes pensadores, e deste agenciamento brotaram idéias expressivas, como liberdade e pensamento. Fui tecendo um caminho entre caminhos, colhendo blocos de sensações e na experiência com o novo, com a turbulência, com as forças do caos, inventei novas idéias e uma nova maneira de viver. Quando a fenda se abre em uma subjetividade, ou somos imersos no vazio, ou sucumbimos a estas forças do vazio, ou até mesmo colhemos uma centelha de vida. O destino de uma subjetividade transcendental é escrito com cores, ritmos, imagens que vêm do fundo do tempo, que vêm de uma natureza primeira, uma natureza caótica e sem lei. É o destino daqueles que fizeram a experimentação do inconsciente, uma experimentação trágica e desesperada, mas que resiste a um destino imposto por formas já estruturadas

ASSUNTO(S)

liberdade psicologia idéias

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