ELISA-IgM para diagnóstico da esquistossomose mansoni em área de baixa endemicidade
AUTOR(ES)
Oliveira, Edward José de, Kanamura, Hermínia Yoshio, Dias, Luiz Cândido de Souza, Soares, Lanny Cristina Burlandy, Lima, Dirce Mary Correia, Ciaravolho, Ricardo Mário de Carvalho
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-02
RESUMO
Um método imunoenzimático para detecção de anticorpos IgM (ELISA-IgM) contra uma fração do extrato total de vermes de Schistosoma mansoni, solúvel em ácido tricloro acético (fração TCA-solúvel) foi avaliado para fins epidemiológicos, em área de baixa endemicidade para esquistossomose. Amostras de sangue em papel de filtro, coletadas de uma população residente no município de Pedro de Toledo, Estado de São Paulo, foram submetidas ao ELISA-IgM e os resultados, analisados comparativamente aos obtidos pela RIFI-IgM e pelo exame parasitológico de fezes Kato-Katz. Obteve-se 36,8% de positividade pelo ELISA-IgM, 33,5% pela RIFI-IgM e 1,6% pelo Kato-Katz, que indicou uma média geométrica de 40,9 ovos por grama de fezes (opg). A concordância de resultados, quase perfeita (índice Kappa de 0,89), observada entre os dois métodos sorológicos, indica um bom desempenho diagnóstico do teste em avaliação. O ELISA-IgM constitui-se em um método potencialmente útil para fins diagnósticos da esquistossomose, em indivíduos com baixa carga parasitária.
ASSUNTO(S)
schistosoma mansoni ensaio imunoadsorvente enzima-associado anticorpos esquistossomose sorologia
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