Eletrorrecuperação de cobre e oxidação de cianeto de efluentes cianídricos diluídos gerados por unidade de galvanoplastia

AUTOR(ES)
FONTE

Matéria (Rio de Janeiro)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-09

RESUMO

Apesar de sua elevada toxicidade, eletrólitos cianídricos são amplamente empregados pelas indústrias de eletrorrecobrimento devido à qualidade dos depósitos metálicos obtidos. Na Casa da Moeda do Brasil, o processo de eletrodeposição de cobre sobre aço carbono é utilizado para a fabricação das moedas de um e cinco centavos, gerando, ao seu final, dois tipos de efluentes: um concentrado, após a sangria de eletrólitos contaminados; e outro diluído, após a lavagem dos discos eletrorrevestidos de cobre. Em um trabalho anterior, avaliou-se a possibilidade de se recuperar eletroliticamente o cobre e oxidar parte do cianeto existente nos efluentes concentrados, alcançando-se bons resultados para os teores finais de cobre e cianeto livre partindo-se de uma solução contendo 26g/L de cobre e 27g/L de cianeto total. O presente trabalho visou testar em escala de bancada uma célula eletrolítica para o tratamento dos efluentes diluídos, partindo-se de uma solução sintética contendo 200mg/L de cobre e 130mg/L de cianeto livre. Nas condições de vazão de 0,37mL/s e a 50º C, alcançou-se concentrações finais de 0,7mg/L de cobre e 0,08mg/L de cianeto livre para uma corrente elétrica de 1,5A, e menor que 0,5mg/L de cobre e 0,08mg/L de cianeto livre para uma corrente elétrica de 2A, após três horas de eletrólise.

ASSUNTO(S)

cobre cianeto eletrorrecuperação efluente

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