Elefante branco: espaço urbano, ruínas e violência.

AUTOR(ES)
FONTE

ARS (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/09/2019

RESUMO

RESUMO Pensaremos o filme Elefante branco (Elefante blanco, 2012), de Pablo Trapero, a partir do espaço urbano que ele representa/cria. A ruína enquanto espectro, tanto do fracasso quanto da resistência, modulará a análise dessa produção, que aposta na mobilização de ideias que cercam um universo complexo como a favela - entre elas, além da imagem da ruína, a violência como elemento constitutivo da cotidianidade. Essa mobilização ocorre por meio da vivência de personagens alheios a tal mundo e que escolhem ser parte dele, mergulhando em uma trajetória de aprendizagem que, como tudo no filme, tem a dupla cara de destruição e de construção. Também faremos uma rápida exploração do espaço nos outros filmes de Trapero e das favelas no cinema argentino.ABSTRACT We will consider White Elephant (Elefante blanco, 2012), by Pablo Trapero, by analyzing the urban space that it represents/creates. This investigation will be modulates by the idea of the ruin, a specter of both failure and resistance, which integrates a realm of ideas related to a complex universe such as the slum - among them, violence as a constituent of everyday life. This movement occurs through the experience of characters foreigner to that world, who enter it, plunging into a learning path that, like everything in the movie, has the double face of destruction and construction. We will also develop a quick exploration of space in Trapero’s other films and of the slums in Argentine cinema.

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