Eigenvalues of Dirac operator and Dolbeault laplacian / Auto-valores do operador de Dirac e do laplaciano de Dobeault

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Nesta tese estudamos basicamente como o acoplamento por uma conexão arbitraria influencia o comportamento do espectro do operador de Dirac, real e complexo. Atraves dos resultados classicos da literatura, e destes resultados vemos que, de modo geral, estruturas geometricas influenciam o espectro do operador de Dirac, acoplado ou não. Embora exista uma grande literatura a respeito de estruturas geometricas e o operador de Dirac, sobretudo para o operador não acoplado, existem alguns casos, possivelmente bastante interessantes, que não foram considerados. Com o recente desenvolvimento de geometria complexa generalizada, podemos nos perguntar sobre a possibilidade de definirmos operadores de Dirac neste contexto e se isto traz resultados novos ou entendimento sobre resultados ja conhecidos. Por se tratar de uma area recente existem varios problemas envolvidos na tentativa de estudarmos operadores de Dirac sobre variedades com estruturas complexas generalizadas. O proprio conceito de conexão para este tipo de geometria ainda não e muito claro, uma vez que não assumimos a priori uma metrica na variedade base não podemos considerar a conexão Levi-Civita, ficando a pergunta que se neste contexto existe alguma conexão natural analoga a conexão de Levi-Civita. Outra questão importante e com relação ao fibrado de spinores. No caso de variedades riemannianas a maneira mais usual de construirmos fibrados de Dirac e atraves de uma estrutura Spin na variedade base. Porem este tipo de estrutura tambem e definida em termos de uma metrica ficando a pergunta de como poderíamos construir fibrados de Dirac de maneira natural sobre uma variedade complexa generalizada. Caso seja possível respondermos estas questões podemos falar em operadores de Dirac sobre variedades complexas generalizadas. Podendo, a partir dai, investigar formulas do tipo Weitzenbock e o comportamento do espectro do operador de Dirac. Alem disso podemos nos perguntar se este tipo de operador e de fato um objeto totalmente novo ou se o mesmo se relaciona com operadores conhecidos da variedade base. Outro situação pouco explorada na literatura e a de operadores de Dirac sobre variedades algebricas imersas em CPn. Na literatura existem artigos, [5, 16], que exploram sobretudo estruturas Spin e spinores. Mas não existe tentativas de usar explicitamente que certas variedades podem ser consideradas como variedades algebricas imersas em CPn para tentar obter estimativas mais finas para o espectro do operador de Dirac, como por exemplo e feito para subvariedades Lagrangianas em [8]. Para considerarmos este problema devemos entender como considerar explicitamente que estamos lidando com variedades algebricas imersas em CPn. É possível que existam duas formas de fazermos isto. A primeira e aparentemente mais direta e considerar a imersão em si, na linha do que foi feito com subvariedades Lagrangianas em [8], e estudar propriedades da mesma. Para fazermos isto é possiível que tenhamos que restringir a classe de variedades em questão. A segunda forma, que parece ser um pouco mais delicada, é tentar escrever o operador de Dirac de forma a levar em consideração a estrutura algebrica da variedade. Pode ser possível que escrevendo o operador de Dirac na linguagem algebrica obtenhamos informações que nos permitirão encontrar estimativas para o espectro do mesmo.

ASSUNTO(S)

geometria diferencial geometria riemanniana riemannian geometry operador de dirac dirac operator diferential geometry

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