Ehrlichia canis em cães atendidos em hospital veterinário de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Ueno, Tatiana E. H., Aguiar, Daniel M., Pacheco, Richard C., Richtzenhain, Leonardo J., Ribeiro, Márcio G., Paes, Antônio C., Megid, Jane, Labruna, Marcelo B.
FONTE
Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
O presente estudo investigou a etiologia da erliquiose monocítica canina em 70 cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual Paulista, na cidade de Botucatu, durante 2001 e 2002. Os cães foram avaliados segundo achados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e pela amplificação parcial e sequenciamento do gene dsb de Ehrlichia. DNA de Ehrlichia canis foi amplificado e sequenciado em 28 (40,0%) cães. Observou-se maior frequência deanimais positivos com idade até 12 meses (P < 0,05). Diarreia, apatia e anorexia foram os sinais clínicos mais frequentes observados em 55,2% (P = 0,05), 47,0% (P > 0,05) e 42,2% (P > 0,05) dos cães PCR positivos, respectivamente. Vinte e cinco cães com anemia (<5,5 × 10(6) eritrócitos.µL-1) e 8 com leucopenia (<5,5 × 10³ leucócitos.µL-1) foram positivos na PCR, porém não apresentaram associação estatística (P > 0,05) frente à infecção por E. canis. Todos os 28 cães positivos na PCR apresentaram trombocitopenia (<175 × 10³ plaquetas.µL-1; P < 0,05). E. canis foi a única espécie de Ehrlichia detectada em cães da região estudada, com alta taxa de infecção em cães jovens e, estatisticamente, associadaa cães trombocitopênicos.
ASSUNTO(S)
ehrlichia canis pcr brasil cães erliquiose
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