Eficiência técnica na agricultura brasileira: uma abordagem via fronteira estocástica.
AUTOR(ES)
SOUZA, G. da S. e
FONTE
SIMPÓSIO DE PESQUISA OPERACIONAL E LOGÍSTICA DA MARINHA
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Neste estudo foi avaliada a eficiência técnica de produção agrícola de 27 estados brasileiros. Foram usados dados dos censos agropecuários de 1995/96 e de 2006. Utilizou-se um modelo de fronteira estocástica normal ? meia normal, que inclui efeitos técnicos. O modelo ajustou-se bem aos dados, com coeficiente de correlação de Pearson de 97% entre valores preditos e observados. O estado de Santa Catarina tem a maior eficiência técnica em ambos os censos, e Tocantins a mais baixa. As elasticidades dos insumos foram de, aproximadamente, 48% para trabalho, 6% para área, 20% para capital e 16% para outros insumos. A elasticidade da área não é estatisticamente significante. O efeito técnico de interesse principal foi o investimento em pesquisa agropecuária, medido pelo número de pesquisadores contratados por órgãos de pesquisa e extensão em cada estado. Os estados com as maiores elasticidades médias de investimento e onde os investimentos em pesquisa têm, ceteris paribus, maior efeito sobre a produção são Tocantins e Distrito Federal com 14%, Maranhão e Ceará com 11%, e Alagoas, Amapá, Amazonas, Roraima e Rondônia com 8%. Estes valores são apenas marginalmente significantes.
ASSUNTO(S)
eficiência técnica, fronteira estocástica elasticidades agricultura
ACESSO AO ARTIGO
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/866987Documentos Relacionados
- Eficiência Produtiva Regional da Agricultura Brasileira: uma análise de fronteira estocástica
- AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA BANCÁRIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM DEA
- Eficiência técnica da agricultura brasileira.
- Eficiência técnica da agricultura brasileira.
- Eficiência técnica da produção de milho no estado de São Paulo: uma abordagem por metafronteira estocástica