Eficiência fotoquímica de cultivares de manjericão fertigada com soluções nutritivas salinizadas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-05

RESUMO

RESUMO A redução do crescimento das plantas sob estresse salino é decorrente, entre outros fatores, de alterações na eficiência fotoquímica, e consequentemente na fotossíntese. Com isto, objetivou-se avaliar o efeito do estresse salino sobre as variáveis da fluorescência da clorofila em cultivares de manjericão (Ocimum basilicum L.). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, seguindo o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, sendo cinco cultivares de manjericão (‘Grecco a Palla’, ‘Alfavaca Basilicão’, ‘Alfavaca Verde’, ‘Lemoncino’ e ‘Roxo’) e três salinidades da solução nutritiva (2,0; 3,5 e 5,0 dS m-1), com três repetições, sendo a parcela experimental representada por três vasos contendo 3,0 dm3 de fibra de coco. Na fase de pleno florescimento as plantas foram avaliadas quanto à fluorescência da clorofila, quando adaptadas ao escuro, como também em condições de luz saturante. De forma geral, houve alterações nas variáveis da fluorescência apenas em salinidade acima de 3,5 dS m-1. A fertigação usando água de alta salinidade promove fortes alterações na fluorescência da clorofila a das cultivares sensíveis de manjericão. As cultivares ‘Grecco a Palla’ e ‘Alfavaca Verde’ foram pouco afetadas pelo aumento da salinidade, sendo as mais tolerantes ao estresse salino. As cultivares ‘Alfavaca Basilicão’, ‘Lemoncino’ e ‘Roxo’ tiveram a fluorescência da clorofila fortemente afetada pelo efeito da salinidade, sendo as mais sensíveis. O ranque de tolerância com base na fluorescência da clorofila é: ‘Grecco a Palla’ = ‘Alfavaca Verde’ > ‘Alfavaca basilicão’ > ‘Lemoncino’ > ‘Roxo’.

Documentos Relacionados