Eficiência da subsolagem na profundidade de preparo do solo em função da declividade do terreno

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

Nesta pesquisa objetivou-se avaliar a eficiência da subsolagem por meio da medição das profundidades atingidas em diferentes classes de declividades do local em estudo. Utilizou-se um subsolador-adubador de arraste com haste única lisa parabólica e ponteira não alada, com dimensões de 1 ½ polegadas de espessura e 320 mm de largura tracionado por um trator com motor de potência bruta de aproximadamente 112 kW, com tração dianteira auxiliar ativada e bitola regulada para a máxima largura entre rodas Executou-se essa operação em função de sete classes de declividade. A inclinação lateral máxima para efetuar a subsolagem foi calculada de acordo com o centro de gravidade e a bitola do trator. Determinou-se o número e a amplitude das classes pela fórmula de Sturges. Os dados foram avaliados segundo a análise de regressão para o caso de dados com repetição a 5% de significância. O modelo de regressão proposto foi adequado para descrever os valores uma vez que teve resultado significativo para o teste F. Para o ajuste da equação de regressão, o coeficiente de determinação apresentou como resultado 78,95%, indicando que esse valor representa a quantidade de valores de profundidade que são explicados pela declividade. Assim, pode-se afirmar que existe tendência para a profundidade da subsolagem diminuir com o aumento da declividade do terreno, sendo um limitador para a qualidade da operação de preparo mecanizado do solo. Demonstrou que as declividades até 40% permitiram atingir a profundidade mínima de 0,50 m para a subsolagem.

ASSUNTO(S)

manejo florestal compactação do solo profundidade de trabalho

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