EFICIÊNCIA DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CAJÁ-DE-JABUTI SOB DOSES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO E MÉTODOS DE ENXERTIA

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO Os objetivos dos ensaios foram avaliar doses de ácido indolbutírico (AIB) combinadas com tipos de estacas, e testar métodos de enxertia para a propagação vegetativa de cajazeira-de-jabuti. O experimento com estacas aéreas foi realizado em casa de vegetação, com nebulização intermitente, sob arranjo do delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial (5x6), sendo cinco tipos de estacas: apicais, medianas, basais, basais estratificadas e tanchão, tratadas com seis doses de AIB: 0, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 e 5.000 mg kg-1, com 4 repetições de 10 estacas cada. Na estaquia radicular, o delineamento foi o blocos casualizados, composto por seis concentrações de AIB: 0, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 e 5.000 mg kg-1, com quatro repetições, sendo avaliado aos 120 dias, porcentagens de estacas vivas, brotadas, enraizadas, calejadas, números e massas secas de raízes e brotações. Foram testados cinco métodos de enxertia: janela aberta, janela fechada, fenda cheia, fenda dupla e inglês simples, avaliado a porcentagens de pegamento e brotação dos enxertos aos 30 e 60 dias, respectivamente, após a enxertia. As análises estatísticas foram realizadas pelo teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. As doses de AIB 0, 2.000, 3.000 e 5.000 mg kg-1 aumentaram o número de brotos nas estacas do tipo tanchão. As estacas tanchão possuem maior capacidade de sobrevivência e porcentagem de brotações, independente da dose de AIB. A concentração de 2.200 mg kg-1 de AIB promove maior enraizamento de estacas radiculares. A enxertia à inglesa simples proporciona maior pegamento e brotações dos enxertos.

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