Eficácia in vitro de Coriandrum sativum, Lippia sidoides e Copaifera reticulata sobre Leishmania chagasi

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Parasitol. Vet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-09

RESUMO

O aumento na incidência da Leishmaníase Visceral (LV) no Brasil deve-se à ineficácia das medidas de controle da doença. Além disso, não há tratamento efetivo para LV canina com drogas sintéticas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos óleos essenciais de Coriandrum sativum e de Lippia sidoides e do óleo-resina de Copaiferareticulata sobre promastigotas e amastigotas de Leishmania chagasi e analisar o grau de toxicidade sobre células monocíticas murinas RAW 264.7. Para determinar a CI50 sobre promastigotas foi usado teste MTT (brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio) e sobre amastigotas foi realizado imunoensaio in situ pela técnica de ELISA. Os resultados obtidos comprovaram que o óleo-resina de C. reticulata foi o mais eficaz contra as formas promastigotas (CI50 de 7,88 µg.mL-1) e amastigotas (CI50 de 0,52 µg.mL-1) e em nenhum dos dois testes diferiu do controle pentamidina que obteve CI50 de 2,149 µg.mL-1, no teste sobre promastigotas, e anfotericina B que obteve CI50 de 9,754 µg.mL-1, nos testes com amastigotas (p > 0.05). Quanto à citotoxicidade apenas o óleo-resina não apresentou toxicidade com 78,45% de monócitos viáveis. Os resultados obtidos sobre promastigotas e amastigotas e a ausência de citotoxicidade do óleo-resina de C. reticulata evidenciam que este óleo-resina pode ser viável para a análise de seus efeitos terapêuticos em testes in vivo.

ASSUNTO(S)

plantas leishmanicidas óleos citotoxicidade amastigotas promastigotas leishmania chagasi

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