EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E EFETIVIDADE DA TERAPIA GONADOTRÓFICA PARA O TRATAMENTO DA INFERTILIDADE

AUTOR(ES)
FONTE

MedicalExpress (São Paulo, online)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

RESUMO A terapia gonadotrófica é elemento essencial nos tratamentos de infertilidade que envolvem tecnologia de reprodução assistida. Nos últimos anos houve avanços notáveis no desenvolvimento de novas gonadotrofinas, principalmente com a produção de gonadotrofinas via recursos biotecnológicos. As gonadotrofinas recombinantes têm maior actividade específica em comparação com os suas homólogas urinárias, permitindo, assim, a administração subcutânea de quantidades mínimas de glicoproteína. Como resultado, as formulações recombinantes tem um melhor perfil de segurança, apesar de semelhança em termos de eficácia para a gravidez, como relatado em diversos ensaios clínicos randomizados e meta-análises. As gonadotrofinas estimulam os ovários a desenvolver folículos e ovócitos, que são a matéria-prima para a fertilização e produção de embriões. Os embriões resultantes são transferidos (frescos ou congelados/descongelados) para produzir gravidez. Comparações entre as gonadotrofinas devem, portanto, ser medidas não somente pela eficácia clínica de produzir gravidezes pela transferência de embriões a fresco, mas sobremaneira pela eficiência na produção de ovócitos e embriões em relação à quantidade de droga administrada, e efetividade na obtenção de gravidezes pela transferência de embriões frescos e congelados/descongelados (taxa de gravidez cumulativa). As comparações entre diferentes preparações de gonadotrofinas também devem levar em conta outros indicadores importantes de qualidade em medicina reprodutiva, como a segurança e o interesse do paciente. Estes indicadores de qualidade favorecem as gonadotrofinas biotecnológicas em relação aos produtos biológicos na terapia da infertilidade.

ASSUNTO(S)

gonadotrofinas estimulação ovariana controlada tecnologia reprodutiva assistida

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