Eficácia do mentol como anestésico para juvenis de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus)
AUTOR(ES)
Simões, L.N., Gomes, L.C.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
Em três experimentos, testou-se a eficiência do mentol como anestésico para a tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus), por meio da avaliação de eventos comportamentais, da verificação da margem de segurança do anestésico e das respostas de estresse. No primeiro experimento, foram testadas seis diferentes concentrações de mentol para avaliar o tempo de indução à anestesia. No segundo, foram realizados dois testes com o objetivo de verificar a margem de segurança do anestésico. No terceiro, avaliou-se o efeito estressante do anestésico. A concentração 250mg L-1 de mentol foi a mais adequada para indução de anestesia cirúrgica. Para anestesia voltada para biometria e breve inspeção visual do animal, a concentração mais adequada foi 150-200mg L-1. O dobro da concentração ideal (500mg L-1) não acarretou a morte nos indivíduos, indicando boa margem de segurança para o uso desse anestésico. O mentol, mesmo em sua concentração adequada, induziu ao aumento na glicose sanguínea, caracterizando estresse no peixe. Conclui-se que o mentol não é um anestésico eficaz para juvenis de tilápia durante procedimentos de rotina na piscicultura.
ASSUNTO(S)
peixe oreochromis niloticus estresse sedação
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