Eficácia de milho transgênico tratado com inseticida no controle da lagarta-do-cartucho no milho safrinha no estado de São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Michelotto, Marcos Doniseti, Crosariol Neto, Jacob, Pirotta, Melina Zacarelli, Duarte, Aildson Pereira, Feitas, Rogério Soares de, Finoto, Everton Luis
FONTE
Ciênc. agrotec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
RESUMO Diversas tecnologias de milho geneticamente modificado (Bt) foram liberadas comercialmente desde 2007 visando principalmente o controle da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de híbridos transgênicos (Bt) e convencionais (não Bt) no controle lagarta-do-cartucho, submetidas ou não a inseticidas. Para isso, foram conduzidos ensaios em três localidades do estado de São Paulo nas safrinhas de 2009, 2010 e 2011, com delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5x4, 5x4 e 8x4, respectivamente. O primeiro fator correspondeu ao número de híbridos comerciais de diferentes empresas. O segundo fator foi constituído pela utilização de diferentes manejos de controle do inseto. Para a avaliação dos danos ocasionados pela lagarta-do-cartucho, foram realizadas amostragens ao acaso de 20 plantas por parcela, aplicando-se uma escala de notas visuais, atribuindo notas que variam de 0 (sem dano) a 9 (cartucho totalmente destruído) e obtido a produtividade de grãos. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, para cada parâmetro avaliado em cada localidade. Os híbridos transgênicos proporcionaram redução nas notas de danos atribuídas a lagarta-do-cartucho e as proteínas Cry 1F, Cry 1A105 e VIP3Aa20 foram as mais eficientes na redução do dano foliar. A pulverização mostrou-se uma estratégia eficiente em reduzir os danos foliar provocados pela praga. A combinação da pulverização com híbrido transgênico, de modo geral, mostrou ser uma boa estratégia para redução de dano foliar, especialmente quando foi utilizada a proteína Cry 1Ab, comprovadamente de menor eficiência para redução dos danos causados pela praga.
ASSUNTO(S)
zea mays spodoptera frugiperda manejo-de-pragas
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