Effect of sources of silicon on the control of Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici. in tomato. / Efeito de fontes de silÃcio no controle de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici em tomateiro (Lycopersicum esculentum Mill.)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Uma das alternativas para o controle de doenÃas de plantas à o uso do silÃcio e este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes fontes e doses deste elemento na proteÃÃo de tomateiro contra a murcha-de-Fusarium. Os experimentos foram realizados em casa de vegetaÃÃo e no LaboratÃrio de Fisiologia do Parasitismo da UFLA, onde foram testadas Ãcido silÃcico puro, duas fontes comerciais (escÃria e termofosfato) e silicato de cÃlcio p.a. As doses testadas foram de 0, 1, 2 e 4g de SiO2 por dm3 de solo para os ensaios in vivo e, para os tratamentos in vitro, 0, 200, 500 e 1.000g.cm-3 para o primeiro ensaio e 0, 1000, 2000 e 4000g.cm-3 para o segundo. Foi observado aumento no potencial de germinaÃÃo das sementes de tomateiro, plantadas em solo com Ãcido silÃcico, para ambas as cultivares testadas, atà a dose de 359g.dm-3 de SiO2. AlÃm disso, ocorreu aumento na altura de plantas e germinaÃÃo de sementes, em solo com doses de escÃria, atà o teor de 34,48mg.dm-3 e 37,81mg.dm-3 de Si, disponÃvel no solo, para a cultivar BÃnus e 36,48mg.dm-3 e 41,50mg.dm-3 de Si, para a cultivar Ãngela, respectivamente. Para os ensaios in vitro nÃo houve diferenÃas significativas na germinaÃÃo e esporulaÃÃo em placa entre as doses e fontes de silÃcio testadas. Todas as doses utilizadas aumentaram o Ãndice de Crescimento Micelial. Todos os tratamentos apresentaram um resposta quadrÃtica Ãs doses aplicadas ao meio, tendo sido observado aumento no diÃmetro da colÃnia atà as doses de 1666,67, 2500, 1250 e 3000g.cm-3 para Ãcido silÃcico, escÃria, silicato de cÃlcio e termofosfato, respectivamente. No ensaio in vivo comparando-se as fontes de silÃcio, o tratamento com escÃria apresentou uma menor severidade da doenÃa, conferindo uma proteÃÃo de 27,3%. Da mesma forma, no segundo ensaio, em que foram testadas as duas fontes comerciais, nas doses supracitadas, os melhores resultados foram nos tratamentos com escÃria, nas quais observaram-se decrÃscimos lineares da severidade da doenÃa com o aumento das doses, chegando à proteÃÃo de 33% para 4g de SiO2.kg-1 de substrato, enquanto os tratamentos com termofosfato chegaram à proteÃÃo mÃxima de 16%, tambÃm na maior dose.

ASSUNTO(S)

fitopatologia tomate silicon fusarium wilt tomato silÃcio murcha de fusarium doenÃa fÃngica

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