Efeitos neuroprotetores cutâneos de um extrato vegetal após radiação ultravioleta

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

O fotoenvelhecimento, caracterizado pela exposição à luz solar repetidas vezes, é responsável por 90% das mudanças que ocorrem na pele. Os filtros solares são desenvolvidos somente para diminuir o eritema e a queimadura solar, não diminuindo os efeitos crônicos da radiação solar. A busca por novos princípios ativos que diminuam os efeitos crônicos da radiação tem se tornado alvo de inúmeras pesquisas. Objetivos: O objetivo do presente trabalho é desenvolver uma formulação contendo novo ativo de origem vegetal e analisar seu efeito neuroprotetor após exposição à radiação UVA e UVB. Resultados: As radiações UVA e UVB reduziram significativamente a densidade das terminações nervosas (40-60%) na pele das amostras controle e tratadas com placebo. As amostras tratadas com a formulação contendo novo ativo reduziu significativamente os efeitos da radiação UV sobre as terminações nervosas (p<0.0001), independente da idade e tecido (mama ou abdômen). Conclusão: É de suma importância a pesquisa de novos ativos neuroprotetores que bloqueiem o efeito da radiação UV nas terminações nervosas da pele, pois, como demonstrado neste estudo os filtros solares, por si só, não diminuem a destruição das terminações nervosas livres. A formulação que desenvolvemos com E. purpurea tem um importante efeito neuroprotetor na pele exposta a radiação UV podendo ser utilizada com filtros solares para reduzir os danos causados pela radiação UV.

ASSUNTO(S)

pele medicina envelhecimento gerontologia biomÉdica medicina dermatologia radiaÇÃo ultravioleta

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