Efeitos dos níveis de substituição de quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola) por Cratylia argentea sobre o consumo e digestibilidade aparente em ovinos.

AUTOR(ES)
FONTE

Amazônia: Ciência & Desenvolvimento

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O trabalho foi realizado na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, Pará, com o objetivo de avaliar a influência da adição de Cratylia argentea, como alternativa para suplementação alimentar de ruminantes, em períodos críticos de produção de forragem. Durante um período de 21 dias, 16 ovinos foram mantidos em gaiolas metabólicas individuais, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos continham quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola) e níveis crescentes de 25%, 50%, 75% e 100% de inclusão de Cratylia argentea. Os consumos de matéria seca, em g/dia e percentagem do peso vivo, foram de 656,47 e 1,76; 743,50 e 1,96; 714,92 e 1,89; e 480,52 e 1,31, respectivamente. Os consumos de proteína bruta, em g/dia e percentagem do peso vivo, foram de 68,01; 108,29; 187,67 e 170,61, respectivamente. O consumo de FDN, em g/dia, foi de 567,44; 536,70; 486,51 e 382,25. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca foram de 37,87; 24,01; 21,93 e 34,36% e de proteína bruta de 56,04; 56,64; 68,66 e 71,44%, respectivamente. Níveis em torno de 50% de Cratylia argentea possibilitam maior consumo da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, energia bruta e frações fibrosas.

ASSUNTO(S)

nutrição animal leguminosa digestibilidade suplementação alimentar

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