Efeitos do uso da máscara para análise de gases sobre variáveis fisiológicas e perceptuais máximas e submáximas durante um teste incremental

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. educ. fís. esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

Resumo Este estudo teve como objetivo determinar os efeitos do uso da máscara para análise de gases sobre variáveis fisiológicas e perceptuais máximas e submáximas durante um teste incremental. Foram avaliados 21 corredores recreacionais de “endurance” (VO2max: 54,0 ± 7,6 mL·kg-1·min-1) com idade entre 30 e 49 anos. Os mesmos foram submetidos a dois diferentes testes incrementais em ordem aleatória para determinação da MVA, sendo utilizado em um deles o equipamento para análises de gases e no outro não. A velocidade pico em esteira foi determinada com base no ajuste de KUIPERS et al.17. Foram também analisadas variáveis fisiológicas (FC e %FCmax) e perceptuais (PSE) a cada estágio para comparação entre os protocolos. Os corredores realizaram uma performance de 10 e 15 km em pista de atletismo para verificar a relação com a máxima velocidade aeróbia obtida nos dois testes. O uso da máscara para a análise de gases reduziu a Vpico, mas não modificou a FCmax e a PSEmax. Em relação às variáveis submáximas, a FC foi influenciada principalmente nos estágios iniciais em que os valores foram maiores no teste em que a análise de gases foi feita. Porém, quando expressa em %FCmax, os atletas permaneceram na maioria dos estágios submáximos em percentuais maiores durante o protocolo com o uso da máscara. Para a PSE, não houve diferenças significativas, com exceção do estágio a 10 km·h-1, em que a PSE foi maior quando se utilizou a máscara. A Vpico é reduzida devido à utilização da máscara para análise de gases e a FC e o %FCmax em estágios submáximos são maiores devido ao uso desse equipamento, especialmente nos estágios iniciais.

ASSUNTO(S)

corrida consumo de oxigênio teste de exercício

Documentos Relacionados