Efeitos do levetiracetam e lamotrigina, em mono e politerapia, na densidade mineral óssea de pacientes epilépticos

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Neuro-Psiquiatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-07

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da lamotrigina (LTG) e levetiracetam (LEV) como mono e politerapia em marcadores bioquímicos de remodelação óssea e densidade mineral óssea em pacientes adultos egípcios com epilepsia. Métodos Quarenta e oito pacientes foram divididos em quatro grupos: dois grupos receberam monoterapia de LTG ou LEV e os outros dois grupos receberam politerapia (valproato [VPA] + LTG ou VPA + LEV). Trinta participantes saudáveis controle foram incluídos no estudo. Os participantes preencheram um questionário nutricional e de atividade física. Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo e mineral e densidade mineral óssea da coluna lombar foram medidos no início e aos seis meses. Resultados No grupo de monoterapia LEV, os marcadores de formação óssea mostraram uma diminuição significativa nos níveis séricos de fosfatase alcalina e osteocalcina sérica, enquanto o marcador de reabsorção óssea mostrou um aumento significativo nos níveis de desoxipiridinolina urinária. Após seis meses de tratamento, a densidade mineral óssea mostrou uma diminuição significativa em todos os grupos tratados, enquanto entre os grupos de monoterapia, esta diminuição significativa foi mais prevalente no grupo de monoterapia LEV em comparação com o grupo de monoterapia LTG. Além disso, houve correlação negativa significativa entre os níveis de desoxipiridinolina urinária e densidade mineral óssea no grupo de monoterapia LEV. Conclusão Utilizando antiepilépticos de nova geração, as monoterapias LEV e a politerapia mostraram efeitos prejudiciais no osso, mas a LTG não.

ASSUNTO(S)

densidade óssea epilepsia

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