Efeitos de prótese plástica em hepatocolédoco de ratos: uma análise quantitativa utilizando morfometria do colágeno e elastina

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Cirurgica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-04

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os efeitos da colocação de prótese biliar em ratos, analisando a deposição de colágeno e elastina no hepatocolédoco. MÉTODOS: Vinte ratos machos foram submetidos à laparotomia mediana, duodenotomia e colocação transpapilar de uma prótese plástica 22Fr no hepatocolédoco. Os animais foram randomizados em 4 grupos, com cinco componentes cada: (I) controle, (II) prótese biliar por 7 dias, (III) prótese biliar durante 14 dias e (IV) prótese biliar por 30 dias. Cortes do hepatocolédoco foram corados com Hematoxilina Eosina; Sirius Red para quantificar o colágeno; e Resorcina-fucsina de Weigert para quantificar a elastina. RESULTADOS: A porcentagem de área corada para colágeno foi de 13,4; 21,5; 29,5 e 32,8 para os grupos I a IV, respectivamente. A porcentagem de área corada para fibras de elastina foi de 7,0; 5,2; 4,0 e 2,9, para os grupos I a IV, respectivamente. A razão colágeno / elastina foi de 2,4, 5,1, 11,0 e 14,4 para os grupos I a IV, respectivamente. CONCLUSÕES: O implante da prótese biliar leva à deposição de colágeno e elastina nos ductos biliares; e a deposição de colágeno e a relação colágeno / elastina são proporcionais ao tempo de permanência da prótese.

ASSUNTO(S)

próteses e implantes colágeno elastina ducto colédoco ratos

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