Efeitos das respostas de observação diferenciais sobre a aprendizagem de relações condicionais com estímulos complexos

AUTOR(ES)
FONTE

Psicologia: Reflexão e Crítica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Este estudo avaliou se relações entre os componentes do estímulo modelo complexo exerceriam controle condicional em tarefas de matching-to-sample simultâneo. Na Fase 1, 3 crianças com necessidades especiais de ensino foram expostas ao treino das relações A1B1 e A2B2 e ao teste das respectivas relações simétricas. Em seguida, as contingências de treino exigiram respostas de observação diferenciais que consistiram no estabelecimento de relações condicionais de identidade entre estímulos complexos (relações AB-AB) precedendo o acesso ao treino das relações condicionais ABX. Neste treino, diante de estímulos modelos complexos cujos componentes sustentavam condicionalidade treinada (A1B1 e A2B2), X1 foi o estímulo de escolha correto; X2 exerceu esta função quando os componentes do estímulo modelo não sustentavam tal relação (A1B2 e A2B1). Na Fase 2, ocorreria o treino PQ, testes QP e PQX que avaliariam a extensão do controle condicional definido pelas relações entre os estímulos P e Q. As três crianças registraram a aprendizagem das relações AB, a emergência das relações simétricas e índices elevados de acerto nas respostas de observação diferenciais, ou seja, no estabelecimento das relações condicionais de identidade com estímulos complexos. Contudo, as três demonstraram relações de controle distintas das previstas no treino ABX, sendo, portanto, o experimento finalizado na Fase 1. Tais resultados sugerem uma independência funcional entre as habilidades discriminativas exigidas nas duas contingências de ensino de relações condicionais com estímulos modelo complexos.

ASSUNTO(S)

relações condicionais estímulos complexos respostas de observação diferenciais crianças com necessidades educativas especiais

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