Efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco de quedas na doença de Parkinson: estudo piloto

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/07/2019

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo piloto, realizado em um hospital universitário de referência em Pernambuco, foi avaliar os efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco de queda em pessoas com doença de Parkinson. A amostra da pesquisa foi composta por 18 sujeitos, de ambos os sexos, com doença de Parkinson idiopática, divididos em grupo experimental (8 indivíduos) e controle (10 indivíduos). Ambos os grupos realizaram 15 sessões de 40 minutos de fisioterapia motora, duas vezes por semana. No grupo de intervenção, a fisioterapia foi associada a prática mental (15 minutos). Em relação às variáveis de desfecho primário, o tempo de execução do timed up and go e do teste de caminhada de 10 metros reduziu, mas a diferença não foi significativa. Em relação à velocidade, cadência e escore do dynamic gait index, houve aumento após a intervenção no grupo experimental, com diferença significativa (p=0,02). O número de passos foi mantido em ambos os grupos. Os resultados sugerem que a prática mental associada à fisioterapia motora reduz o risco de quedas em comparação com a fisioterapia motora aplicada isoladamente.ABSTRACT The objective of this pilot study, carried out in a university hospital of reference in Pernambuco, was to assess the effects of mental practice associated with motor physical therapy on gait and the risk of falls in people with Parkinson’s disease. The study sample consisted of 18 subjects, of both sexes, with idiopathic Parkinson’s disease, divided into experimental group (8 individuals) and control group (10 individuals). Both groups performed fifteen 40-minute sessions of motor physical therapy twice a week. In the intervention group, physical therapy was associated with mental practice (15 minutes). Regarding the primary outcome variables, the duration of the timed up and go test and of the 10-meter walking test reduced, but the difference was not significant. Speed, cadence and dynamic gait index increased after the intervention in the experimental group, with a significant difference (p=0.02). The number of steps was maintained in both groups. The results suggest that the mental practice associated with motor physical therapy reduces the risk of falls compared with applied motor physical therapy alone.

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