Efeitos da prÃpolis verde na carcinogÃnese e angiogÃnese de tumores de bexiga induzidos pelo bbn em ratas wistar. / Effect of the green propolis in carcinogÃnese and angiogÃnsese of bbn induced tumors of bladder in rats wistar

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/10/2009

RESUMO

AvaliaÃÃo dos efeitos da administraÃÃo diÃria, intragÃstrica (ig) e subcutÃnea (sc) prolongada do produto hidrossolÃvel da prÃpolis verde, extraÃda em L-lisina e do aminoÃcido L-lisina ig sobre a angiogÃnese de carcinomas de bexiga e a carcinogÃnese de bexiga induzida pelo BBN (N-butil-N{4-hidroxibutil}nitrosamina) em ratas Wistar. O total de 125 ratas foi distribuÃdo inicialmente em 14 grupos: I, IIA, IIB, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII. Os grupos de I a X receberam BBN por 14 semanas em Ãgua de beber. O grupo I foi tratado com prÃpolis ig 150 mg/kg/peso, por 44 s, iniciado 30 dias antes do inÃcio do BBN. Os grupos IIA, III e VIII foram tratados com prÃpolis (150 mg/kg/peso), por 40s, vias sc e ig iniciada simultaneamente com o BBN. Na 32Âs, os animais dos grupos IV, V, VI, VII e IX, apÃs ultrassonografia, foram estratificados e realocados em 4 grupos K, L, M e N, de forma que cada grupo recebesse o mesmo nÃmero de animais sem lesÃo vesical ou com imagem tumoral pequena, mÃdia e grande. As ratas dos grupos L, M e N, foram tratadas ig com: L-lisina (300mg/kg/peso), celecoxibe (30 mg/kg/peso) e prÃpolis (300 mg/kg/peso) respectivamente, da 32 a 40Âs. Os grupos controles positivos (que receberam apenas BBN) IIB e K foram tratados com Ãgua, via sc e oral, respectivamente, por 40 s. Os grupos controles negativos XI, XII e XIII receberam nesta sequÃncia, prÃpolis (150mg/kg/peso), L-lisina (150 mg/kg/peso) e Ãgua ig por 40 semanas (s). Os grupos III e VIII foram reunidos em um Ãnico grupo, o grupo III. Os animais foram sacrificados ao final da 40Âs. A carcinogÃnese foi estudada em todos os grupos. A angiogÃnese foi avaliada nos grupos K, L, M, N III e X, pela quantificaÃÃo da densidade microvascular em hot spots, atravÃs de imunomarcaÃÃo (CD-31), utilizando-se um programa de computador. O Ãndice de carcinogÃnese (21,00) e a incidÃncia de carcinomas (20%) no grupo I, tratado com prÃpolis 30 dias antes do inÃcio do BBN, foram menores (P<005) que os do grupo controle K (39,67% e 66,67%, respectivamente). A densidade microvascular de hot spot em carcinomas de bexigas foi menor (P<0,05) tanto em ratos tratados com prÃpolis por 40 semanas (grupo III), quanto em tratados com prÃpolis da 32 a 40Âs (grupo N), quando comparada com a densidade dos carcinomas de animais que receberam apenas carcinÃgeno (grupo K). A multiplicidade de carcinomas (P= 0, 00267), o Ãndice de carcinogÃnese (P<0,05) a densidade microvascular (P<0,05) no grupo X (tratado com L-lisina) foram maiores que os do grupo controle K. Somando-se a isso, a incidÃncia de carcinomas no grupo X foi de 100% e apresentando tumores mais invasivos (p= 0, 0039) que os verificados no grupo K. O grupo que recebeu apenas L-lisina nÃo apresentou lesÃes vesicais. Isso significa que a L-lisina por si sà nÃo gera carcinomas. NÃo hà descriÃÃo de efeito promotor da L - lisina na carcinogÃnese de bexiga na literatura pesquisada. A incidÃncia de 100% de carcinomas no grupo tratado com L- lisina pode fazer desta modelo para estudo da carcinogÃnese de bexiga. Conclui-se que o produto de prÃpolis verde administrado diariamente na dose de 150 mg/kg/peso ig, diminui a incidÃncia de carcinomas quando iniciada 30 dias antes do BBN e inibe a angiogÃnese de carcinomas de bexiga na dose de 150 mg/kg/peso quando iniciada simultaneamente ou na dose de 300 mg/kg/peso apÃs a 31 semana do inÃcio de BBN.

ASSUNTO(S)

cirurgia prÃpolis, lisina, inibidores da angiogÃnese, iniciadores de tumor, promotores de tumor. propolis, lysine, angiogenesis inhibitors, carcinogens neoplasias da bexiga urinÃria prÃpole lisina

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