Efeitos da inclusão do resíduo da semente de urucum (Bixa Orellana L.) na dieta para frangos de corte: desempenho e características de carcaça

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-10

RESUMO

Dois experimentos foram realizados para se determinar o valor energético e o nível ótimo de inclusão do resíduo da semente de urucum (RSU) na ração de frangos de corte. No primeiro ensaio, 60 pintos machos Ross-308 (peso vivo de 516 + 8,62 g) foram distribuídos em delineamento inteiramentecasualizado, com cinco repetições de seis aves, e alimentados à vontade com uma dieta basal (DB) e uma mistura da DB + 30% RSU. As coletas de excretas foram realizadas no período de 20 a 25 dias de idade, pela manhã e à tarde. No segundo experimento, 1.190 frangos machos Ross foram alojados em boxes de 1,5 m² e alimentados de 1 a 21, 22 a 42 e de 43 a 47 dias de idade com rações contendo 0 (controle); 2,5; 5,0; 7,5; 10,0; 12,5 e 15,0% do RSU. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com dez repetições de 17 aves. O RSU apresentou 12,12% PB e 2.233 kcal EMAn. A inclusão de 7,5% de RSU melhorou o consumo de ração no período de 22 a 42 dias de idade, mas piorou a conversão alimentar no período total (1 a 47 dias) em comparação ao tratamento controle. Excluindo-se o tratamento controle da análise de variância, os rendimentos de carcaça e de coxa e o peso da coxa diminuíram linearmente, enquanto o rendimento de sobrecoxa foi otimizado com a inclusão de 9,9% do RSU na ração. Considerando-se os resultados de desempenho, recomenda-se a inclusão de até 5% de RSU na ração de frangos de corte.

ASSUNTO(S)

alimento alternativo desempenho valor nutritivo

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