Efeitos da enramicina e da monensina sódica no consumo de matéria seca, na fermentação ruminal e no comportamento alimentar em bovinos alimentados com dietas com alto nível de concentrado

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-04

RESUMO

Estudaram-se os efeitos da administração de enramicina e monensina sódica no consumo de matéria seca (MS), na fermentação ruminal e no comportamento alimentar de bovinos. Doze fêmeas bovinas não-gestantes e não-lactantes (675 ± 63 kg PC) foram distribuídas inteiramente ao acaso em três tratamentos, formados por um grupo controle, um grupo tratado com enramicina e outro tratado com monensina. Os animais foram alimentados com dieta contendo 60% de concentrado (milho, farelo de soja e minerais) e 40% de volumoso (cana-de-açúcar). A enramicina foi administrada na dose de 20 mg/animal/dia e a monensina na dose de 300 mg/animal/dia. O experimento teve duração total de 21 dias, de modo que o 21º dia foi utilizado para coleta de líquido ruminal, realizada às 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas após a primeira refeição. A monensina aumentou a concentração total de AGV 12 horas após a alimentação, em relação aos demais tratamentos, e diminuiu a relação acético:propiônico nos tempo 0 e 6 horas, em relação à enramicina, mas não em relação ao controle. Nenhum dos antibióticos testados alterou a proporção molar dos ácidos acético, propiônico ou butírico nem o pH e a concentração ruminal de nitrogênio amoniacal. Os antibióticos também não alteraram o consumo de MS ou o comportamento ingestivo, avaliado nas atividades de alimentação, ruminação e ócio.

ASSUNTO(S)

ácidos graxos voláteis consumo ionóforos não-ionóforos ruminantes

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