Efeitos adversos no pós-operatório de cirurgias ginecológicas e mamárias

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Associação Médica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-08

RESUMO

OBJETIVOS: Analisar a ocorrência de efeitos adversos no período de 24 horas da evolução pós-anestésica e pós-cirúrgica em mulheres submetidas a intervenções cirúrgicas ginecológicas e mamárias de pequeno porte e identificar os principais fatores associados. MÉTODOS: Trata-se de estudo tipo corte transversal que incluiu 159 mulheres submetidas a intervenções cirúrgicas ginecológicas e mamárias consideradas de pequeno porte. As mulheres foram internadas no dia anterior à intervenção cirúrgica e permaneceram no hospital por pelo menos 24 horas após o término do procedimento. As técnicas anestésicas realizadas foram bloqueio intercostal, bloqueio espinhal e anestesia geral. RESULTADOS: Os eventos adversos mais freqüentes foram vômitos, náuseas e dor, e ocorreram em 40,3% das mulheres. Destes, 60% foram observados nas primeiras quatro horas e 80% em até seis horas, após a intervenção cirúrgica. As mulheres submetidas ao bloqueio intercostal apresentaram alta mais precoce da recuperação anestésica; o bloqueio espinhal esteve associado mais freqüentemente à dor no período pós-operatório, porém houve menor incidência de náuseas e vômitos em relação à anestesia geral e bloqueio intercostal. Antecedente de tabagismo contribuiu para ocorrência de dor. CONCLUSÃO: O período de seis horas de observação mostrou-se adequado para a avaliação da maioria das complicações e efeitos adversos que ocorrem após intervenções cirúrgicas, ginecológicas e mamárias, de pequeno porte.

ASSUNTO(S)

cirurgia ambulatorial ginecologia mama anestesia

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