Efeitos adversos na superfície ocular relacionados à poluição ambiental

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-10

RESUMO

Sabe-se hoje que a poluição ambiental pode afetar a saúde humana. Vários componentes químicos presentes na poluição atmosférica podem acarretar uma irritação nas mucosas, particularmente no trato respiratório. Pouca ênfase tem sido dada à superfície ocular, embora esta estrutura seja até mais exposta à poluição ambiental do que o trato respiratório visto que apenas uma fina camada de filme lacrimal separa a córnea e a conjuntiva dos poluentes presentes no ar. Até o momento, a avaliação clínica é o método mais utilizado pelos oftalmologistas para se detectar uma possível agressão à superfície ocular; entretanto esta avaliação apenas não parece correlacionar-se com as queixas e sinais apresentados pelos pacientes demonstrando a necessidade de mais estudos clínicos e laboratoriais sobre o assunto. O objetivo deste estudo é revisar os sinais e sintomas associados à exposição crônica aos poluentes ambientais no ar nas estruturas oculares definidas atualmente como superfície ocular e revisar os testes clínicos e laboratoriais usados para investigar os efeitos adversos dos poluentes em tais estruturas. Também revisamos estudos prévios que analisaram os efeitos adversos da poluição do ar na superfície ocular e discutimos a necessidade de mais estudos sobre o assunto.

ASSUNTO(S)

poluentes do ar exposição ambiental manifestações oculares córnea conjuntiva irritantes poluição do ar clima corantes fluorescentes

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