Efeito terapÃutico da mÃsica em crianÃas em pÃs-operatÃrio de cirurgia cardÃaca
AUTOR(ES)
Thamine de Paula Hatem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
Objetivo: O possÃvel controle da dor e da ansiedade atravÃs da mÃsica , bem como uma forma mais humanizada de tratar, levando a um maior bem estar do paciente de uma maneira geral, estimularam a realizaÃÃo desta dissertaÃÃo de Mestrado em forma de um artigo de revisÃo da literatura para um maior conhecimento da temÃtica abordada; bem como a avaliaÃÃo de forma objetiva e subjetiva do efeito da mÃsica em crianÃas no pÃs-operatÃrio imediato de cirurgia cardÃaca em uma Unidade de Terapia Intensiva exclusiva de cardiopediatria em conjunto com aÃÃes terapÃuticas jà usadas na prÃtica mÃdica convencional descritas em um artigo original. MÃtodos: Foi realizada uma revisÃo da literatura, no perÃodo de 1960 a 2004, sobre a mÃsica na medicina nos seus mais diversos aspectos. Foram encontradas cerca de 1250 referÃncias sobre o tema, sendo selecionadas 69 para esta revisÃo. Concomitantemente, foi realizado um ensaio clÃnico randomizado controlado por placebo, onde foram avaliadas 84 crianÃas, com faixa etÃria de 1 dia a 16 anos, nas primeiras 24 horas de pÃs-operatÃrio , submetidas à sessÃo de 30 minutos de musicoterapia, e observadas no inÃcio e fim das mesmas quanto as seguintes variÃveis: FreqÃÃncia CardÃaca (FC), PressÃo Arterial (PA), PressÃo Arterial MÃdia (PAM), FreqÃÃncia RespiratÃria (FR), Temperatura (T), SaturaÃÃo de oxigÃnio (Sat02), alÃm de uma escala facial de dor. Resultados: A revisÃo da literatura mostrou a histÃria e a definiÃÃo da Musicoterapia bem como sua funcionalidade, populaÃÃo e mÃtodos de aplicaÃÃo. SÃo tambÃm abordados tÃpicos referentes a sua aÃÃo na medicina e em Ãreas especÃficas. No ensaio clÃnico, dos 84 pacientes iniciais , apenas 5 (5,9%) nÃo concluÃram o estudo. NÃo houve diferenÃa entre as variÃveis sexo e idade, o grupo de cardiopatias mais comum foi o de congÃnitas acianogÃnicas com shunt E-D. Quanto à avaliaÃÃo subjetiva atravÃs da escala facial de dor, houve diferenÃa estatisticamente significativa entre os dois grupos (p<0,001) e tambÃm, com relaÃÃo as variÃveis FC (p=0,04) e FR (p=0,02). Jà as demais variÃveis, nÃo mostraram diferenÃa entre os dois grupos quando da intervenÃÃo. ConclusÃes: O efeito positivo da mÃsica na medicina em diversos artigos pesquisados, aparenta a mÃsica como importante aliada no combate dos agravos da saÃde e parceira inseparÃvel de uma medicina mais humanizada. Observou-se ainda, a aÃÃo da mÃsica de forma benÃfica, em crianÃas em pÃs-operatÃrio de cirurgia cardÃaca, em alguns sinais vitais (FC e FR), bem como, de forma subjetiva, uma reduÃÃo na dor. Contudo, existem lacunas a serem preenchidas e acreditamos na necessidade de um estudo mais aprofundado e especÃfico sobre os elementos da musica e de uma maior adequaÃÃo as necessidades do indivÃduo
ASSUNTO(S)
musicoterapia â efeito terapÃutico saÃde materno-infantil â cardiologia pediÃtrica cirurgia cardÃaca â crianÃas â pÃs-operatÃrio â terapia intensiva pediÃtrica pediatria
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