Efeito residual de duas formulações de Bacillus thuringiensis var. israelensis sobre Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) em condições de laboratório e em simulado de campo, no Rio de Janeiro, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-06

RESUMO

RESUMO Resistência do vetor de dengue, Aedes aegypti, a temephos estimulou sua substituição por Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti) desde 2001 no Brasil. A persistência de duas formulações de Bti empregadas naquele ano pelo Ministério da Saúde, Vectobac G e Aquabac G, foi testada em condições externas e de laboratório. Ambas formulações foram testadas a 0,2 g/10 litros de água, a mesma concentração recomendada para o controle do vetor no campo. Os testes foram realizados com larvas de Ae. aegypti de terceiro estádio (linhagem Rockefeller). No laboratório, Vectobac G e Aquabac G induziram pelo menos 95% de mortalidade até 101 e 45 dias depois do tratamento, respectivamente. Nos testes externos, recipientes de diferentes materiais foram tratados com cada formulação e colocados em local coberto. Larvas foram introduzidas a cada três a seis dias e a mortalidade foi observada após 24 e 48 horas. Na primeira série de ensaios (junho 2001) mortalidade de 70% ou mais foi alcançada por duas a cinco semanas em todos os recipientes. A exceção foi o recipiente de metal que oxidou, resultando em baixos níveis de mortalidade após sete dias. Na segunda série de ensaios (agosto 2001), 70% de mortalidade foi obtida por apenas uma a duas semanas para todos os recipientes e para ambas formulações.

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